segunda-feira, 1 de novembro de 2021

PRETOS VELHOS...

Já disse, um dia vou escrever um livro sobre meus sonhos...

Em uma noite de segunda para terça tive um daqueles...

A mando de minha avó (já falecida), eu seguia atrás dos meus tios Nadir e Diliceu (ambos já falecidos), para impedir que eles entrassem em algum bar para beber.

Quando ao sair de um Armazém acho que era o Colosso em Pelotas era outro local outra época.

Parecia um tempo muito antigo pelas roupas que as pessoas vestiam, pareciam do tempo colonial.

Quando saio na porta esta um homem e sua esposa conversando e a seus pés dois meninos escravos acorrentados pelos pescoços como vemos em filmes e livros de história.

O que senti não sei responder, medo, asco, raiva, mas cumprimentei o casal e emocionado apertei a mão dos guris dando lhes bom dia.

Cumprimentei os meninos, quando um deles sorrindo me pegando pela minha mão machucada( em 2017cai por cima de uma porta de vidro, que deixou sequelas)e fazendo carinho na parte que não funciona direito me perguntou algo que não lembro, mas com certeza tinha haver com alguma religião Afro Brasileira.

O outro menino sorrindo falou:

- Tem sim, eu vi a guia do Ogum no pescoço dele, esta escondida, mas eu vi...

Ganhei esta guia de meu cumpadre, depois do acidente para minha proteção e uso desde que ganhei, no pulso esquerdo.

O outro menino me perguntou se eu quisesse ele benzeria minha mão e ela voltaria a funcionar direito novamente.

O que eu concordei prontamente.

Para minha surpresa ele cuspiu na minha mão e a começou massagear.

Nisso mudou o sonho em vez de dois meninos eram dois homens negros bem velhos, como as imagens que vemos por ai.

Espantado eu olhava para os velhos e para minha mão quando alguém no meio da rua me chamava:

- Mauro, mauro...

Acordei de supetão.

Eram 05h20min da manhã e a Flavia (minha esposa) me perguntava:

Amor, tu vai me levar na parada?

Já disse, um dia vou escrever um livro sobre meus sonhos...

Em uma noite de segunda para terça tive um daqueles...

A mando de minha avó (já falecida), eu seguia eu atrás dos meus tios Nadir e Diliceu (ambos já falecidos), para impedir que eles entrassem em algum bar para beber.

Quando ao sair de um Armazém acho que era o Colosso em Pelotas era outro local outra época.

Parecia um tempo muito antigo pelas roupas que as pessoas vestiam, pareciam do tempo colonial.

Quando saio na porta esta um homem e sua esposa conversando e a seus pés dois meninos escravos acorrentados pelos pescoços como vemos em filmes e livros de história.

O que senti não sei responder, medo, asco, raiva, mas cumprimentei o casal e emocionado apertei a mão dos guris dando lhes bom dia.

Cumprimentei os meninos, quando um deles sorrindo me pegando pela minha mão machucada( em 2017cai por cima de uma porta de vidro, que deixou sequelas)e fazendo carinho na parte que não funciona direito me perguntou algo que não lembro, mas com certeza tinha haver com alguma religião Afro Brasileira.

O outro menino sorrindo falou:

- Tem sim, eu vi a guia do Ogum no pescoço dele, esta escondida, mas eu vi...

Ganhei esta guia de meu cumpadre, depois do acidente para minha proteção e uso desde que ganhei, no pulso esquerdo.

O outro menino me perguntou se eu quisesse ele benzeria minha mão e ela voltaria a funcionar direito novamente.

O que eu concordei prontamente.

Para minha surpresa ele cuspiu na minha mão e a começou massagear.

Nisso mudou o sonho em vez de dois meninos eram dois homens negros bem velhos, como as imagens que vemos por ai.

Espantado eu olhava para os velhos e para minha mão quando alguém no meio da rua me chamava:

- Mauro, mauro...

Acordei de supetão.

Eram 05h20min da manhã e a Flavia (minha esposa) me perguntava:

Amor, tu vai me levar na parada?

segunda-feira, 28 de junho de 2021

Estrada



Na minha frente, a estrada come a vida
Se abrindo violentamente, ela passa acelerada
O vento Joga violentamente meu cabelo para trás
Lágrimas descem dos olhos, escorrendo pelo rosto
Marcado pelas rugas, sou um homem velho
Minha mulher me abraça forte pela cintura
Nossa companheira de viagem
Como uma velha resmungona
Faz ouvir seu ronco do motor
Faminta devora os km violentamente
Fazendo a estrada passar , por nossos olhos
Estamos todos nela, na minha cabeça
A trilha sonora toca, estupidamente alta
BB King violenta lucille, para meu prazer
Meu coração bate na garganta


A virgindade da Vó

Certa feita a uns 5/6 anos atrás estávamos eu minha esposa Flavia Paredes meu irmão Adaovinicius Silveira Saraiva e duas das minhas irmãs a Luciara Saraiva e a Susana Saraiva e os sobrinhos todos jantando com minha saudosa mãe e na continuação fomos ver fotos antigas.

Era uma bagunça só, parecia festa na colônia, cada um queria falar mais alto que o outro, achando o seu assunto era mais importante.

Minha mãe  já com 70 e vários e já tinha passado por uns 3 ou 4 AVC, mas estava lúcida e firme na paçoca e diga se de passagem não era uma vózinha era uma vó raiz lá do Capão do Leão, tirem suas conclusões...

Quando uma de minhas sobrinhas lascou:

- Vó nessa foto a senhora ainda era virgem...

A mãe dela quase desmaiou os tios ficaram mudos,  a Flávia quase congelou.

Seguiu se um silêncio , minha mãe pegou a foto e sem titubear respondeu...

- Acho que sim, era sim...

E o bochinxo continuou como se.nao houvesse amanhã...

O novo normal..

 

Quem foi que falou que estudar em casa (Aula virtual) ou trabalhar em casa ( Home office) é uma barbada é louco, bobo ou mora em um condomínio afastado ou nunca fez nenhum dos dois.

Ou não mora em bairro é guri (a) de apartamento.

De manhã tu começa a trabalhar e passa o cara do ovo.

- Olha o ovo, bem baratinho, mais barato não há, em altos brados com um megafone no carro...

Tu acorda o filho (s) pro café.

E ai vem o cara da melancia, em altos brados com um megafone no carro...

Passa o cara da melancia, vem o filho e pergunta :

-Pai como é que eu explico a queda do Império Romano?

Tu consegue ou tenta explicar, isso quando não acaba em briga, está na hora de almoçar.

Almoçamos e voltamos a labuta.

Passa o cara vendendo picolé, adivinha só?

Em altos brados com um megafone no carro.

Vem o guri e pergunta:

Pai tem uma caneta pra me emprestar (ontem emprestei duas...)

Passa o cara vendendo saco de lixo (sem megafone) e quer te contar uma história triste.

Em seguida passa alguém passeando com um cachorro, os cachorros dos vizinhos enlouquecem, inclusive os teus.

Tu volta a trabalhar e vem o vendedor de alguma coisa, perguntando se tu não quer comprar um espelho gigante.

Teu filho vem  perguntar se está na hora do lanche.

Anoitece e se tu ousar deixar a porta da frente ou uma janela que seja aberta , aparece alguém pedindo.

Certa feita era uma hora da manhã e me apareceu uma louca dizendo que estava chapada mas se eu desse 5 pila para ela,  me jurava que era pra comprar leite pra criança que ela trazia a tira colo.

Não dei o dinheiro dei uma caixa de leite, mas acho que aquele inocente não sentiu nem o gosto.

Ai vem os cretinos me falar em novo normal???

E o professor te pergunta porque tu não está conseguindo fazer as atividades de grupo.

Mas vão tomar na rodela mestra cambada de PNC, filhos de uma vaca mocha.

O presente

Pois em uma dessas andanças atrás de presentes um "amigo meu" resolveu comprar um presente para a esposa.

Escolhido o presente ele perguntou para o (a) moço (a) que estava atendendo se tinha como cheirar a essência, o rapaz muito prestativo não se fez de rogado e trouxe dois palitos de papel.

Meu amigo pega o papel na mão e cheira, cheira e já indignado se vira para o rapaz que assustado balbuciando fala:

Moço eu ainda não coloquei o perfume...

Meu "amigo" dá uma sonora gargalhada e exclama.

Mas sou um cavalo mesmo...